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sexta-feira, dezembro 1

Quando era criança e ia brincar com os meninos na rua, sempre me deixavam como sendo Café-com-leite. Sabe aquela pessoa que brinca, mas não precisa ser pega? E caso isso ocorra tem sempre imunidade para continuar brincando? Era eu! Detestava isso, tudo bem que eu tinha asma, era a menor e a única mulher entre eles, mas detestava.
Cresci e definitivamente não quero ser Café-com-leite. Não quero que me privem da dor que eu tiver que sentir, da alegria que por ventura surja, ou das frustrações da vida que sempre existem. Estamos aqui pra isso, o bom de viver é sentir.
Tenho sérios problemas com minha mãe por conta disso. É uma daquelas pessoas que acham que na vida as dores são advindas de erros e pecados, que se duas crianças brincam e uma chora por que não ganhou o jogo, o vencedor tem que ceder para aliviar o sentimento de perda da outra.
O pior é que cresci com esse pensamento, mas sendo criada por uma pessoa que odeia frustrações, seja ela qual for. Que confundi afeição com dependência, e nisso acabo sendo punida.
Claro que não devemos ser passivos, nada disso, pelo contrário. Não devemos é ser nulos, e querer que nada nos atinja. Meu lema é, "Reze para que nada aconteça, e se acontecer, reze para ter forças, peito e cabeça pra seguir em frente". No final o que nos resta é só o aprendizado, e isso é empírico.
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