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sexta-feira, julho 21

Hoje acordei com muitas saudades do meu Avô.Passei o dia inteiro com lembranças dele, de como ele estaria se estivesse vivo. Acho que ele foi uma das pessoas mais brilhantes que conheci, apesar da sua simplicidade.
Morava no sertão, e comprava panos de chita amarelo para fazer roupas para os seis filhos. Sempre trazia um pedaço de doce e um afago para eles.
Com ele aprendi a respeitar as pessoas e enxergar nelas o melhor, a lidar com as diferenças e a fazer caretas pra quem se ama...rs...A lembrança mais antiga que tenho dele, é uma em que me ninava e cantava músicas para eu dormir... E eu ficava ali olhando aquele gigante sem cabelos me fazendo sorrir.
Ria bastante quando ele em seu português simples falava que me daria algumas nicas (moedas) pra comprar doce, ou brigava pra eu pegar a pracata (sandália) dele em baixo da cama, e quando eu estava triste ou zangada fazia um cafuné e me perguntava se eu estava ocombostível (com raiva)...rs...Isso virou até adjetivo em minha família.
Não tinha como não amá-lo, não tinha como não ser a sua Nega do Leite, e serei sempre.
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